Sobre os livros

Sobre os livros

"...eles são, é claro, escrito para um público minoritário, adultos, altamente sexuados, altamente inteligentes, tanto homens como mulheres. Isso limita leitores, mas, penso eu, melhora a sua qualidade." (John Norman)

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Filosofia Goreana



Muito da filosofia goreana gira em torno da ideia que as pessoas não são iguais, e sim que somos todos diferentes, principalmente homens e mulheres, nos livros essas diferenças são celebradas. É entendido e aceito que um guerreiro não é necessiariamente um poeta, um escriba não é um serralheiro, e uma mulher não é um homem, e nem querem ser. Cada individuo tem o seu próprio lugar na sociedade, baseado nas suas habilidades, talentos, personalidade e natureza.
"Ao negar, negamos nossa natureza. Ao trair, traímos ninguém além de nós mesmos. O mestre nunca será feliz até que ele seja um mestre. a escrava nunca será feliz até que ela seja uma escrava. É o que nós somos." Explorers of Gor
Reconhece-se que os homens, em geral, tendem a ser naturalmente mais dominante, lógicos, maiores e mais fortes fisicamente e que as mulheres geralmente tendem a ser mais submissas, carinhosas, emocionais, menores e mais fracas fisicamente. Com isso em mente, os papéis de gênero dentro da construção Goreana são o de homens como os líderes e as mulheres como as seguidoras.

Contrariamente às crenças de muitas pessoas, as filosofias suportam a ideia de que cada um tem seu papel. Homens não são absolutos, não são superiores, apenas estão no seu papel,  sendo homem ou mulher, casta alta ou baixa, O autor coloca muitos exemplos contraditórios em seus livros, uma mulher que governa ou luta, um homem que não gosta de mulheres, ele os coloca na literatura como um exemplo, de que as coisas quando saem da lógica não funcionam muito bem, e saem do natural,  não significa que eles devam ser desculpados porque usam a desculpa de que "essa é minha natureza", dentro do mundo Gor, que é um mundo duro, essas condutas não são aceitáveis, se essa é sua verdade você não é goreano, é simples, ou é ou não, é muito importante para um goreano viver sua verdade, então quem entende que sua verdade é uma outra e não as dos papeis naturais de cada um, nada mais justo que viver essa verdade, onde outros também acreditam nela, e não em Gor.

domingo, 26 de junho de 2016

Estranho=inimigo?


Em várias passagens dos livros é dito que a palavra estranho é a mesma para inimigo, em busca de uma boa explicação sobre isso encontrei uma resposta que além de fácil entendimento, realmente deixa claro do porquê em Gor estranho também significa inimigo.

A resposta pode ser, em parte, porque é um princípio natural. E.O. de Harvard Wilson, um dos originais pioneiros  da sociobiologia, afirma que a xenofobia, um medo de estranhos, é natural e universal entre todos os animais superiores. Os animais superiores são muitas vezes rápidos para expulsar estrangeiros de volta para os seus mundos. Todas as culturas e sociedades humanas desenvolvem maneiras de diferenciar-se dos estrangeiros que entram na sua cultura ou sociedade. Podemos vê-la na nossa vida quotidiana, bem como, como as pessoas são muitas vezes hesitante na presença de um estranho. Estranhos não são imediatamente abraçados. Existem preocupações sobre se essa pessoa é um inimigo ou não. Assim, o conceito Goreano que o estrangeiro é um inimigo é considerado parte da ordem natural.


"O Goreano suspeita do estrangeiro, principalmente na proximidade de suas muralhas . De fato, em Goreano a mesma palavra é usada para ambos estranho e inimigo." (Outlaw of Gor)

quinta-feira, 23 de junho de 2016



"Chore, Donzela Livre.

Lembre-se de seu orgulho e chore.

Lembre-se de seu riso e chore.

Lembre-se você foi minha inimiga e chore.

Agora você é minha prisoneira impotente.

Lembre-se que você se levantou contra mim.

Agora você se deita aos meus pés.

Eu te amarrei com cordas cordas amarelas.

Eu te coloquei sobre o tapere escarlate.

Assim, pelas leis da Tharna eu clamo vocÊ.

Lembre-se de que foi livre.

Saiba que  agora você é minha escrava.

Chore, escrava."

outlaw of Gor

Quem são os Priest Kings?




Antes de nos referirmos aos Priest Kings, é importante entender que, como explicado em Tarnsman of Gor, o sistema de castas da contra-terra é um dos três pilares da cultura Goreana (os outros são a homestone e a instituição da escravidão). A casta considerada pelos Goreanos como sendo a mais alta e de maior prestígio é a casta dos Iniciates, que são os “sacerdotes” de Gor. Esses homens são respeitados pela grande maioria dos Goreanos porque supostamente tem, em alguns momentos, autorização para falar pelos Priest Kings. São chamados em alguns momentos de “os interpretes da Vontade dos Priest Kings”. Os Iniciates mantém grande discrição em relação às suas atividades:



“Questões religiosas nesse mundo tendem a ser cuidadosamente guardadas pela Casta dos Iniciates, que permitem aos membros de outras castas pouca participação em seus sacrifícios e cerimônias.” (Tarnsman of Gor)

Existem algumas orações feitas aos Priest Kings, que são as vezes memorizadas por Goreanos, o que não é muito comum porque essas rezas estão escritas em old gorean, um idioma cultivado pelos Iniciates mas que não é falado em geral no planeta. Parece haver certa resistência dos Scribes em relação à casta dos Iniciates.



Mesmo os Iniciates sendo respeitados como são, representando a Casta mais alta em Gor e obtendo lugar de destaque no Conselho, os Priest Kings, embora sejam um mito muito difundido e temido em Gor, os Goreanos não tem informações precisas sobre sua existência.





A Lenda dos Priest Kings



“Havia uma parte da população que adorava o sol, mas isso era insignificante, em número e em poder, comparado com a adoração aos Priest Kings que, fossem o que fossem, recebiam as honras de divindade. Deles, parecia, era a honra de serem considerados os mais antigos deuses de Gor e em tempo de perigo, uma oração aos Priest Kings poderia escapar dos lábios dos homens mais valentes.

‘Os Priest Kings,’ disse meu pai, ‘são imortais, ou a maioria acredita que sejam.’

‘Você acredita nisso?’ eu perguntei

‘Eu não sei,’ disse meu pai. ‘Talvez eu acredite.’

‘Que tipo de homens eles são?’ Eu perguntei.

‘Não se sabe se eles são homens,’ disse meu pai

‘O que eles são?’

‘Talvez deuses.’

‘Você não está falando sério, está?’

‘Eu estou,’ ele disse. ‘Uma criatura imortal, de imenso poder e sabedoria não deve ser chamada assim?’

Eu fiquei calado.

‘Minha especulação, no entanto,’ele disse, ‘é que os Priest Kings são homens na verdade – homens como nós, ou organismos humanóides de algum tipo – que possuem ciência e tecnologia muito mais desenvolvidas do que a nossa, como sendo homens do século vinte, é para os alquimistas e astrólogos das universidades medievais.’ (Tarnsman of Gor)




A Força dos Priest Kings



FLAME DEATH - Priest Kings parecem ter métodos interessantes para controlar a vida dos Goreanos em alguns aspectos. Eles se interessam particularmente pela tecnologia. Em Gor, a medicina e a tecnologia agrícola, por exemplo, são bem avançadas, mas o desenvolvimento bélico e de meios de transporte e comunicação a distancia inexistem. De tempos em tempos alguém os constrói, mas essa pessoa é destruída, queimando no ar. A isso se dá o nome de FLAME DEATH (morte em chamas) e os Goreanos entendem que quem detém esse poder são os Priest Kings.



Voyages of Acquisition – A tecnologia responsável pelas naves que capturam pessoas da terra e as levam para Gor, acredita-se, serem controladas pelos Priest Kings. Os Goreanos Mortais não tem controle ou responsabilidade alguma por isso.



The Barrier – É dito que os Priest Kings moram nas montanhas Sardar e que nenhum homem nunca retornou de lá. Para chegar próximo à morada dos Priest Kings um homem deve abandonar seu Tarn pois esses animais simplesmente não passam de um certo ponto das montanhas. Isso é comprovado no segundo livro da serie na seguinte passagem em que Tarl sobrevoa as montanhas Sardar em seu Tarn.



“O pensamento de que Sardar não fosse habitada abandonou minha mente, pois houve evidencia dos Priest Kings!

Parecia que o pássaro era perseguido por uma fera invisível.

Eu não via nada.

Os olhos do tarn, talvez pela primeira vez em sua vida, estavam cheios de terror, um terror cego, incompreensível.

Eu não via nada.”(Outlaw of Gor)




A VERDADE SOBRE OS PRIEST KINGS



A trama do terceiro livro da série recebe o nome de Priest Kings of Gor. Nesse livro é solucionada a maior parte dos mistérios que envolvem os Priest Kings.




Quem são os Priest Kings?



Os Priest Kings de Gor não são homens, como previsto por Matthew Cabot no primeiro livro. Porém, são realmente seres de cultura muito mais avançada que a dos Goreanos. Tem a aparência de grandes insetos. Tem uma capacidade cerebral muito superior à humana. São culturalmente muito mais avançados.




Os Priest Kings são imortais?

Não, mas vivem por centenas de anos.




São os Priest Kings realmente responsáveis pela Flame Death?

São. Essa é a maneira deles de assegurar-se que os Goreanos vivam sob controle dos Priest Kings.




Porque os Priest Kings controlam a tecnologia Goreana?

Observação. Os Priest Kings controlam e observam o comportamento dos Goreanos. Retirando deles certos aspectos da tecnologia, como as armas de grande poder e os meios de transporte mais potentes eles os obrigam a encontrar mais facilmente sua essência.




Porque os Priest Kings levam seres humanos até Gor?

Exatamente para estudá-los, compreendê-los. Uma vida de centenas de anos para seres de alta capacidade intelectual exige pesquisa.




Possível Interpretação



A existência dos Priest Kings nos livros da série possibilita ao autor uma justificativa ao fato dos Goreanos serem privados de certos tipos de tecnologia, sendo as mais importantes, a bélica e a de transporte e comunicação à distancia.

Negando aos homens tais avanços, John Norman tem a chance de escrever sobre o ser humano em sua essência, pois, sem que possamos recorrer a armas potentes, por exemplo, dependemos muito mais de nossa própria força e coragem para alcançar nossos objetivos. O homem, despido da tecnologia, permanece imerso em um ambiente mais igualitário. Sendo assim, vence o mais forte e não aquele que tem mais recursos. Um dos elementos fortemente presentes na Filosofia Goreana é a “meritocracia”, que só é possível em um sistema igualitário em certos aspectos. Os Priest Kings podem ser interpretados como elementos criados para expor os personagens dos livros a esse sistema.

sexta-feira, 17 de junho de 2016



“Seu dono é brutal”, perguntei.

“Não”, disse ela. “Ele não é brutal, mas severo”.

“Rigoroso?”, perguntei.

“Sim, diria que é rigoroso”.

“Mas, não é brutal?”

“Não”, ela respondeu.

“Qual sua relação com ele?”

“Sou escrava”.

“E a dele com você?”

“Ele é dono”.

“E a disciplina?”, perguntei.

Ela sorriu. “Estou submetida a mais estrita disciplina”, respondeu.

“Mas, raramente é chicoteada?”

Quase nunca. Mas sei que ele é perfeitamente capaz de me chicotear. Ele já o demonstrou. Eu sei que, por ser escrava, se não agradar, serei chicoteada”.

“Você vive sob a ameaça do chicote?”

“Sim, e a ameaça não é fictícia”. Ela olhou para mim. “Ele é suficientemente forte para conseguir de mim o que ele quer. E ele sabe isto. E eu aprendi que ele é suficientemente forte para me chicotear, se eu não o agradar”.

“E como você se sente com isso?”

“Faz sentido e é excitante!”

“Você parece gostar de ser dominada por um homem”.

“Sou uma mulher”, disse baixando o olhar. “Eu descobri sensações que desconhecia”. Olhando para cima, ela disse: “Eu descobri, nos braços de um homem forte, sem meio termo, como é fantástica, como é profunda e gloriosa minha sexualidade feminina”.

“Você não fala como uma mulher da Terra”,

observei.

“Sou uma escrava goreana”, disse ela, erguendo-se em seus joelhos e tocando seus brincos.

“Parece-me que você se preocupa com seu dono”.

“Se ele não me proibir, disse ela secamente, lamberia a poeira de suas botas!”

(Tribesmen of Gor)

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Mensagem de Jonh Norman dez/2000



Gor é um continente na ficção científica. Muitos gostariam que ele  não existisse, mas ele está lá.

Na verdade não é difícil encontrar, basta olhar para um mundo que está a mil graus ao norte do pensamento único, mil graus ao leste da ortodoxia, mil graus a oeste da conformidade ideológica, um continente muito longe das águas plácidas da mediocridade previsível, um mundo diferente, um real, um como nenhum outro, um além do horizonte familiar do mundo, um emergente de longe, tumultuoso, de mares indomáveis, um alerta mundial para correntes profundas, que ouve sussurros secretos, que veste estrelas em seu cabelo.

Os mapas de cartógrafos ideologicamente servis podem optar por não mostrar o mundo Goreano, mas ele está lá, um maravilhoso continente proibido. Alguns de vocês sabem dele, e tem estado lá.

J. Norman, dezembro de 2000

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Os três pilares de Gor - Luther Scroll N°23



Os três pilares de Gor - Luther Scroll N°23

O entendimento efetivo da mente Goreana requer o entendimento das diferenças entre as sociedades de Gor e da Terra.
A sociedade civilizada de Gor possui três instituições sociais primárias que diferem em muito das instituições da Terra. Por Gor civilizada, entendam-se as cidades e vilas que compõem a sua geografia e não povos como os Torvaldslanders, Wagon Peoples, Red Savages e Red Hunters.
Essas três instituições permeiam a sociedade Goreana e a fazem um mundo vastamente diferente da Terra. Elas não são as únicas diferenças, mas são talvez os mais importantes pontos que fazem o povo da Terra ter dificuldade em entender Gor.

Os três pilares de Gor civilizado são a HOMESTONE, o SISTEMA DE CASTAS e a ESCRAVIDÃO. Cada um desses três itens é essencial para a sociedade Goreana. A Terra, por exemplo, não tem nada parecido com o conceito de Home Stone. O patriotismo brasileiro, evidenciado pelo amor à bandeira nacional é uma pálida comparação ao conceito de Home Stone. A India é um dos últimos bastiões da terra com um sistema de castas e este é ainda muito diferente do sistema usado em Gor. A escravidão existe ainda em alguns cantos da Terra, mas nem chega perto do que há na Contra Terra. Entender essas três áreas irá ampliar a compreensão sobre a mente Goreana. Isso o tornará mais hábil para pensar e agir de maneira mais Goreana em seu RP.

Home Stone

"Não pergunte a um Goreano o que a Home Stone significa, porque ele não vai entender a sua pergunta. Isso o aborrecerá. É apenas HOME STONE". (Magicians of Gor - pgs 485-6)

Definir o conceito de Home Stone é uma tarefa difícil. É um conceito cultural que resiste a definição pelos forasteiros e não precisa de definição na própria sociedade. "Não é uma palavra, ou uma sentença. Não tem tradução. É tão importante, tão preciosa, tão significativa... Apenas isto" (Magicians of Gor, pg 485). A Home Stone tem um significado muito profundo para um goreano. A palavra GOR quer dizer Home Stone em todas as linguagens do planeta. Poderia se tentar dar uma ideia do básico sobre uma Home Stone e ainda assim seria insuficientemente longe da verdade para se definir a sua ideia.

Goreanos veem suas cidades quase que como coisas vivas. Eles veem suas cidades como uma entidade com uma história, tradição, descendência, costumes, práticas, caráter, instituições e desejos. "Ser de" uma cidade dá à pessoa um sentido de imortalidade, mesmo que os Goreanos saibam que uma cidade possa ser destruída. Esse amor pelas suas cidades é investido na Home Stone, que, em muitos aspectos é a verdadeira alma da cidade. A Home Stone seria, então, um valioso símbolo territorial e de soberania.

Home Stones podem ser de várias formas, tamanhos e cores. Não há padrão para elas. Algumas são intrincadamente entalhadas, enquanto outras tem apenas uma única letra nelas, a inicial da cidade. Algumas grandes cidades têm pequenas pedras de grande antiguidade. A Home Stone de Ar é aceita por tradição como sendo a Home Stone mais antiga de Gor. Outras cidades apenas mais recentemente adotaram Home Stones. Port Kar adotou uma Home Stone em 10120 C.A.  Uma pedra foi retirada de uma de suas ruas, Tarl Cabot riscou as iniciais da cidade nela e o povo a aceitou como deles.

No passado remoto, nas vilas de camponeses, cada cabana era construída em volta de uma pedra polida colocada no centro da habitação circular. A pedra era esculpida com o sinal da família e chamada de Home Stone. Cada camponês com sua cabana assim se tornava soberano. Mais tarde, Home Stones foram usadas por vilas, algumas pequenas e grandes cidades. Nas vilas, as Home Stones eram normalmente colocadas na área do mercado. Em muitas cidades, ela é colocada livremente no tropo da torre mais alta, sendo muito bem guardadas. A única coisa que se precisa para ter uma Home Stone é alguém, ou um grupo, decidir ter uma.

Não é clara a origem para as Home Stones, ainda que existam vários mitos sobre elas. Uma das lendas mais populares envolve Hesius, o mítico primeiro homem de Gor. Hesious teria prestado grandes serviços aos Priest Kings, que prometeram a ele uma recompensa maior que ouro ou prata. Quando ele terminou suas tarefas, ele foi presenteado com um pedaço de rocha polida com um único caractere inscrito sobre ela, a primeira letra do nome de sua vila natal. Hesius desafiou os Priest Kings, sentindo-se trapaceado. Então, como resposta ouviu que sim, que a pedra era muito mais valiosa que ouro ou prata, e que era chamada de GOR, ou seja Home Stone,

Hesius trouxe a pedra para sua vila, na época vivendo uma guerra entre facções, e a colocou no mercado, dizendo aos habitantes o que os Priest Kings haviam lhe dito. Um sábio homem atestou que ela deveria ser realmente de muito valor, já que assim tinham falado os Priest Kings. As facções em luta quiseram saber a quem a Home Stone pertencia e Hesius disse que ela seria de todos da vila. Todas as facções baixaram suas armas e a paz voltou a essa vila. Essa vila se chamava Ar.

Onde um homem coloca sua Home Stone ele reclama, pela lei, aquela terra para si. "A Home Stone diz: este lugar é meu, esta é a minha casa." (Slave Girl of Gor, pg 394). A posse comum de uma Home Stone une o povo e eles irão apoiar e proteger todos aqueles que compartilharem essa Home Stone. Alguns almejam ou sonham com uma única Home Stone para todo Gor. Outros acreditam que os Priest Kings possuem tal pedra e essa é a fonte do seu poder. "Um palácio sem uma Home Stone é um barraco. Um barraco com uma Home Stone é um palácio". (Slave Girls of Gor, pg 142)

A Home Stone é o centro de vários rituais em cada cidade, como a Festa da Plantação de Sa-Tarna, em Ar. Cada cidade tem uma cerimônia onde crianças que atingem a maturidade intelectual prestam um juramento de lealdade à cidade, enquanto tocam ou beijam a Home Stone. Essa cerimônia pode, também, requerer o aval dos já cidadãos. Outro pré-requisito pode ser o questionamento por um comitê de cidadãos para determinar o mérito de pertencer ou não à cidade. Não participar dessa cerimônia pode significar a expulsão da cidade. A pessoa pode renunciar a uma Home Stone e mudar sua cidadania para outra cidade, mas raramente isso é feito. Não se pode ser cidadão de uma cidade sem comprometer-se com sua Home Stone. Não se pode pertencer a duas Home Stones de cidades diferentes.

Pode-se possuir duas Home Stones, de acordo com a natureza hierárquica delas. Mas essas hierarquias tem que encaixar. É por isso que não se pode pertencer a duas Home Stones de duas cidades diferentes, pois estariam fora de hierarquia. A pessoa pode ter uma Home Stone pessoal e pertencer à Home Stone de uma cidade. Se a pessoa vivia em uma pequena vila que foi submetida a uma entidade maior, como por exemplo é o caso de Tetrapoli - formada pelo agrupamento de quatro pequenas vilas - então ela pode possuir a Home Stone da pequena vila e da entidade maior. Sendo assim, uma pessoa pode ter três Home Stones. A pessoal, da vila e da entidade maior.

Roubar uma Home Stone é um sacrilégio hediondo e punido com a mais dolorosa das mortes. Ao mesmo tempo, é a maior de todas as glórias roubar a Home Stone de uma outra cidade. Em Tarnsman of  Gor, Tarl Cabot rouba a Home Stone de Ar. Isso lhe dá glória aos olhos de muitos, mesmo que Ar queira que ele morra de forma horrível. Mesmo quando Tarl e Marlenus se tornam quase amigos, Marlenis não consegue perdoá-lo pela ofensa. Como Ubar, Marlenus nunca poderia fazer isso. O roubo de uma Home Stone não significa, a priori, um indicador da morte de uma cidade.

Enquanto uma Home Stone sobrevive, também sobrevive a cidade. Quando Ko-ro-ba foi destruida pelos Priest Kings, Matthew Cabot guardou a Home Stone, o que manteve a cidade viva. Ainda que toda a população tivesse se espalhado por Gor e nenhum prédio tenha sobrado em pé onde antes existia a cidade, a sobrevivência da Home Stone garantia que a cidade ainda estava viva. Ko-ro-ba foi reconstruida mais tarde em volta dessa Home Stone e na mesma localização.

Roubar uma Home Stone não é uma tarefa fácil e requer grandes reservas de resistência para aqueles que desejam isso. "Ninguém disputa fácil a passagem com alguém que carrega sua Home Stone" (Nomads of Gor, pg 1). Mesmo o mais treinado guerreiro deveria ser muito cauteloso com um simples camponês carregando sua Home Stone. A lealdade e o orgulho a sua Home Stone parece abrir as comportas de forças escondidas. Quando diretamente ameaçado, um Goreano é capaz de suplantar muitos obstáculos para garantir a segurança de sua Home Stone.

Uma Home Stone unifica o povo da cidade. Inspira intensa lealdade, grande o bastante para que todos morram para protegê-la. Existe um ditado popular em Gor que diz que "quando se fala sobre a Home Stone deve se ficar em pé, porque questões de honra estão sendo envolvidas" (Tarnsman of Gor pg 27). Isso é levado ao extremo, onde um homem pode ser executado por não se colocar de pé quando fala de sua Home Stone. Não existe símbolo na Terra que tenha função similar a uma Home Stone. Patriotismo à bandeira é apenas uma pálida analogia. Goreanos desprezam a Terra porque ela não possui Home Stone. Então, não existe razão porque não escravizar pessoas da Terra.




Sistema de Castas

A sociedade Goreana possui um Sistema de Castas firmemente estabelecido e praticamente todas as Pessoas Livres pertencem a uma Casta. O Sistema de Castas é um componente vital para a sociedade Gorena civilizada. Na forma mais básica, a Casta é a profissão. No entanto, há muito mais envolvido no Sistema, do que isso. A Casta define os códigos de conduta, determina de forma genérica com quem a pessoa irá interagir, demarca posições na hierarquia Goreana e muito mais. A Casta define muito quem é uma pessoa em Gor, muito mais do que qualquer emprego na Terra poderia.

Existem três categorias básicas fora do Sistema de Castas: Priest Kings, outlaws (foras-da-lei) e escravos. Priest Kings são os "deuses" de Gor e vivem escondidos nas Montanhas Sardar. Um homem que recusa a praticar sua profissão ou tenta alterar seu status sem o consentimento do Conselho de Altas Castas é, por definição, um outlaw. Outlaws não pertencem a cidade alguma e normalmente vivem escondidos nas florestas, montanhas e outras áreas isoladas. Outlaws não possuem qualquer identificação em suas vestimentas. Muitas cidades empalam outlaws quanto eles tentam entrar pelos seus portões. Existem pouquíssimos outlaws em Gor e cair a esse nível é um grande ônus. Escravos são considerados propriedade e não têm status no Sistema de Castas. Qualquer Casta que por ventura tivessem, é retirada deles quando escravizados.

Existem ainda algumas pessoas que não se enquadram nessas três categorias primárias, mas ainda assim estão fora do Sistema de Castas. Existem pessoas que perderam a Casta ou foram privadas dela por várias razões. Algumas nasceram fora do Sistema. Algumas poucas ocupações não são tradicionalmente associadas a uma Casta: jardinagem, serviço doméstico e pastoreio. Existem algumas culturas e povos em Gor sem o Sistema de Castas, mas estes são considerados bárbaros e não uma parte de Gor civilizado. Isso inclui Wagon People, Torvaldslanders, Red Savages e as tribos do Tahari. Todo esse povo não é considerado outlaw e entra nas cidades livremente.

Castas são primariamente determinadas pelo nascimento. Crianças adotam a casta do pai. Se a não não compartilha a casta do pai, poderia haver um problema, no final do contrato de Free Companionship. Nesse caso, faz sentido que as crianças deveriam permanecer com o pai, já que pertencem à sua casta. A Casta um assunto muito importante para que as crianças sejam deixadas com quem não é de sua casta. Se a mãe compartilha da casta do pai, então a criança poderia ficar com um ou com outro. No entanto, os livros não deixam claro o que acontece quando termina o contrato de Free Companionship.

O Sistema de Castas tem pouca mobilidade vertical, mas a oportunidade existe. Mudar de casta nem sempre é tarefa fácil. Free Companionship é um método para Mulheres Livres mudarem. Normalmente relações se limitam à mesma casta. Mas se ocorrem entre Castas, a mulher pode optar por manter a sua própria, ou adotar a do parceiro. Isso pode servir a ela para subir de Casta. Geralmente a mulher não mudaria para uma casta mais baixa. Apesar de ter a Casta modificada, a mulher não poderia praticar totalmente sua nova Casta até que estivesse total e propriamente treinada e preenchesse todos os pré-requisitos. Outra forma de homem ou mulher mudar sua Casta é mostrar habilidade. Isso serve para subir ou descer. Para baixar de Casta por prova de habilidade, o Conselho da Casta toma a decisão. Para subir de Casta ou sinceramente mudar a Casta, o Alto Conselho da cidade deve aprovar a mudança, baseada nas qualificações para a nova Casta e a sinceridade da nova Casta em aceitar o pretendente. Mulheres são promovidas ou rebaixadas pelos mesmos critérios que os homens, apesar de existirem variações entre cidades.

Para muitos Goreanos, no entanto, é impensável mudar de Casta. A maioria dos Goreanos é orgulhoso de sua casta, mesmo camponeses e operários. É reconhecido que todas, ou pelo menos a grande maioria, das Castas realiza tarefas necessárias, úteis e recomendáveis. As habilidades são apreciadas pelos outros e geralmente valorizadas. Cada Casta vê a si mesma como especial, de alguma forma. Cada Casta tem seu lugar e importância na sociedade Goreana. Os trabalhadores em Metal atestam: "o que seria dos moradores das cidades sem nós?" (Dancer of Gor pg 293). Essa é uma maneira de dizer que suas habilidades são essenciais para a civilização. Até mesmo a mais baixa das Castas, os camponeses, considera a si mesmos os "boi onde a Home Stone descansa". Eles são aqueles que produzem a comida para todas as outras Castas.

Apesar deste respeito pelo papel de cada Casta na sociedade Goreana, a discriminação de Castas é muito comum "Linguagem e cidade, e casta, contudo, são assunto de grande importância para eles, e produzem base suficiente para as discriminações nas quais os seres humanos encontram enorme prazer." (Beasts of Gor p 156). Entretenimento e Free Companionship geralmente seguem as linhas da Casta. Várias castas e camponeses não entrariam em uma taverna da Alta Casta. Muitas Castas não usariam um arco longo, visto ser uma arma de camponeses. O Duplo Conhecimento é um método de discriminação, existente para manter Castas Baixas em seus lugares, As Castas Baixas geralmente não possuem direito a voto, nem tem participação no Alto Conselho. As Castas são ranqueadas da mais alta para a mais baixa, o que por si significa que algumas são melhores que outras.

Castas são divididas em Altas e Baixas. Existem apenas cinco altas castas: Iniciados, Escribas, Construtores, Clínicos e Guerreiros. Cada uma possui sua cor, respectivamente: branca, azul, amarela, verde e vermelha. A ordem apresentada também é sua ordem de importância, na hierarquia de Gor. As Altas Classes elegem um Administrador e um Conselho da Cidade. Há subcastas dessas mesmas castas. Por exemplo, cartógrafos e advogados pertencem à Casta dos Escribas. As Baixas Castas incluem todas as outras, tais como assassinos, padeiros, lavadeiras, carregadores de madeira, carvoeiros, tecelões, cosmeticistas, pintores, coureiros, trabalhadores em metal, músicos, camponeses, ceramistas, cuteleiros, cantores, poetas, ferreiros, tarnkeepers, negociantes de vinhos... Existem muito mais castas e subcastas. Essas Castas também são distribuídas em ordem de importância e os camponeses são a última posição nessa ordem.

Cada casta tem seu próprio Código para governar a conduta de seus membros. "Os ensinamentos éticos de Gor , ..., um grupo de Códigos de Castas, volições de aforismos cujas origens se perdem na antiguidade". (Tarnsman of Gor, pg 40-41) Infelizmente os livros dão poucos detalhes sobre os Códigos das diferentes Castas. Apenas a Casta dos Guerreiros possui detalhes significantes de seus Códigos. Estes são de vital importância para os membros da Casta seguido por todos de forma generalizada. "São os Códigos que separam os Homens de sleens e larls" (Slave Girl of Gor pg 227). Falhar no cumprimentos dos Códigos pode levar a sanções da Casta.

Pertencer a uma casta também traz alguns privilégios. A caridade é administrada através da estrutura de Castas. Goreanos não incentivam a mendicância e muitos veem isso como um insulto. Quando a caridade é necessária, a Casta ou o clã vem em resgate. Santuário de Casta, a proteção de membros em tempo de necessidade, é um outro privilégio. Uma Casta protege seus próprios membros e forma uma unidade coesa. Direitos de Casta são hereditários e a pessoa os assume automaticamente, mesmo que nunca pratique as atividades profissionais da Casta.

Não se pode praticar o ofício de Casta até terminar o aprendizado, mas algumas tarefas subsidiárias podem ser realizadas durante o aprendizado. Um trabalhador em metal, por exemplo, que ainda não terminou seu aprendizado, poderia estar apto a pintar o ferro, ou transportá-lo. Dessa forma, a Casta consiste em membros completamente treinados e trabalhando, aprendizes e membros não praticantes. Mulheres de uma Casta com frequência não se engajam no trabalho da Casta. Mulheres não trabalham em atividades onde a força física é necessária. Por exemplo, uma mulher dos trabalhadores em metal não trabalha em uma forja e nem uma mulher da Casta dos Construtores trabalha supervisionando a construção de uma fortificação.

Normalmente mulheres trabalham como Escribas e Mercadoras. Existem também mulheres slavers (que comerciam escravos). Outra exceção é a Casta dos Physicians (Clínicos), que restringe a mulher em um aspecto. A Casta não permite que a mulher pratique medicina até que ela tenha dado a luz a dois filhos.. Em muitas cidades, com a idade de quinze anos, a mulher desta Casta coloca dois braceletes. Cada um é removido no nascimento de um filho. Quando os dois são removidos, ela é autorizada a praticar. A razão por trás disso é um entendimento de que a mulher profissional tende a não se pré-produzir. Isso, então, contribuiria para diminuir a quantidade e a qualidade da Casta. Assim, a regra ajuda a preservar o futuro da Casta.

O futuro da Casta é de vital importância para os Goreanos. O bem estar da Casta é prioritário às ambições de um indivíduo específico. O bem estar de um grande número de indivíduos é mais importante que o bem estar de um pequeno número. Casta é crucial para os Goreanos de uma maneira que aqueles da Terra não podem compreender facilmente. A importância da Casta para os Goreanos não pode ser subestimada. Assim, essa lógica por trás da restrições das mulheres da Casta dos Physicians poderia ser aplicada também à Casta dos Guerreiros.

Por que a Casta dos Guerreiros permitiria que mulheres arriscassem suas vidas em combate? Existiria muito mais mulheres morrendo em combate, do que poderia ser suprido com novos nascimentos. Além disso, mulheres mortas não poderiam criar as crianças já existentes. Os Goreanos gostariam que seus filhos crescessem com suas mães. Com o bem estar da Casta em xeque, os Guerreiros não poderiam permitir que suas mulheres entrassem em combate. Além do mais, as próprias mulheres não gostariam de colocar em risco o bem estar da Casta, portanto elas aceitariam o papel destinado a elas. Esse pode ser um dos mais fortes argumentos contra mulheres guerreiras.

Existem algumas diferenças chave entre Altas e Baixas Castas. Primeiro, cada uma aprende um tipo diferente de conhecimento sobre o seu mundo. As Baixas Castas aprendem o Primeiro conhecimento, que é um conhecimento simples, com um bom número de falsidade e meias verdades. Eles aprendem que o mundo é plano e não são ensinados sobre a existência da Terra. As Altas Classes têm o Segundo Conhecimento. Eles sabem sobre a Terra e muito sobre a verdadeira informação sobre Gor, apesar de saberem muito pouco sobre a verdadeira natureza dos Priest Kings. Existe um Terceiro Conhecimento pertencente aos Priest Kings, um conhecimento que contém muitos segredos de Gor.

Aso Castas baixas são muito supersticiosas, normalmente. Relutam muito em revelar seu verdadeiro nome. Têm um nome para usar e outro, o verdadeiro. Frequentemente apenas os parentes sabem o nome real. Somente as Altas Castas usam o nome real, apesar das Baixas acharem que eles têm nomes de uso. Saber o verdadeiro nome supostamente daria um poder, uma capacidade de usa-lo em feitiços e práticas mágicas insidiosas. Muitos das Baixas Castas acreditam em magia e que algumas pessoas podem ler pensamentos. Eles acreditam nas estórias de magos e monstros de Anango.

Existe um sotaque que diferencia as Altas e Baixas Castas, apesar de algumas castas mais graduadas de artesãos falarem quase da mesma maneira que as Altas Castas. Analfabetismo é comum em Gor e não é julgado como marca de estupidez ou ignorância. A alfabetização usualmente segue as linhas de casta e muitos Goreanos das Baixas Castas não podem ler. Mesmo alguns das Altas Castas são analfabetos, principalmente guerreiros. Alguns guerreiros sentiriam que não deveriam ser analfabetos e escondem esse fato.

O Sistema de Castas é vital para o funcionamento apropriado da sociedade Goreana. Esse Sistema contribui consideravelmente para a estabilidade da sociedade. Ele reduz o caos competitivo social e econômico e previne o direcionamento de inteligência apenas para um pequeno número de ocupações de prestígio. Ao fazer cada Casta importante e incentivando uma atitude de que o bem da Casta se sobrepõe às ambições individuais, as pessoas tendem a permanecer em suas Castas. A sociedade Goreana não é uma batalha constante pela ascensão social.



Escravidão

Em Gor escravidão é uma instituição complexa, com centenas de aspectos e facetas legais, econômicas, sociais e estéticas. É outra instituição secular e com uma longa história de desenvolvimento. A mitologia Goreana providencia uma estória justificando a criação da escravidão. Muito tempo no passado, existiu uma guerra entre homens e mulheres em Gor. As mulheres foram derrotadas. Mas os Priest Kings não quiseram que todas as mulheres morressem, então as fizeram bonitas. Mas pelo preço de sua beleza, os Priest Kings decretaram que para sempre elas teriam que ser escravas dos homens.

Muito tempo atrás existiram uma série de guerras chamadas de "Slave Wars" (Guerras das Escravas". Elas ocorreram entre várias cidades das latitudes centrais, por um período em torno de uma geração. Apesar de envolverem a escravização em larga escala, existiram outras cais, como o lançamento de impostos e o controle de rotas comerciais. Muitas das leis mercantis sobre escravidão surgiram ao longo dessas guerras. As guerras também desenvolveram alguns dos padrões que definem uma escrava como mercadoria.

Goreanos veem escravidão como uma instituição absolutamente natural. A escravidão tem suas bases nas diferenças biológicas entre homens e mulheres. A dominância masculina permeia os mamíferos e é universal entre os primatas. Homens veem essa situação como seu direito de ser dominante. Muitas mulheres também sentem isso como verdade. Escravas são muito satisfeitas com o seu cativeiro. mesmo que inicialmente elas possam se rebelar contra a ideia, elas vão deixando isso de lado e se entregando à escravidão. Feminismo não existe em Gor. Quase não existe um Goreano que queira dar fim à escravidão.

Escravidão é uma parte econômica importante da sociedade Goreana. O negócio da escravidão mantém muitas Castas trabalhando. Desde os trabalhadores em metal, que criam o aço para as coleiras, aos perfumistas, quase todas as castas se beneficiam da escravidão. Mesmo os camponeses se beneficiam, usando escravos como bestas de carga. Os escravos realizam muitas tarefas em Gor, dos campos às cidades. Sem a instituição da escravidão, existiria um enorme buraco econômico na sociedade Goreana.

A primeira coisa a considerar é que a escravidão não foi instituída somente para trazer prazer ao homem. A escravidão tem muitos outros efeitos que permeiam a sociedade. Não se pense apenas nas "paga slaves" (escravas das tavernas de paga).  Deve se pensar nas várias garotas com panelas e potes trabalhando, nas escravas dos camponeses semeando o campo, nos escravos da cidade limpando ruas e trabalhando em lavanderias públicas. A escravidão é vasta e tem muitos aspectos. A escravidão em Gor vai muito mais longe do que meramente sexo.

Tradução

Petrov Yatsenko
Scribe de Gor
Admin de Hulneth
( SL Gor)


Edição
rati de Raduh

terça-feira, 7 de junho de 2016

Gor é machista?


A maioria das entrevistas com goreanos sempre perguntam se Gor é machista, essa pergunta sempre recai aos nossos ombros por termos nossas definições bem acertadas e muitas das vezes indo contra as convenções sociais do mundo que vivemos.

O que as pessoas não entendem é que por Gor ser um mundo com os papéis bem definidos, não existe competição entre homem e mulher, apenas complementariedade.

Gor não é machismo, o machismo é uma necessidade de auto afirmação, goreanos não precisam se auto afirmar homens para sentirem e viverem como homens, somos homens naturalmente e isso é necessário para entender a diferença de um homem que faz força para ser homem, de um homem que é homem sem fazer força.

O mesmo princípio se aplica a dominação sobre as mulheres goreanas, não fazemos força para dominar (embora algumas vezes seja preciso), dominamos naturalmente através dos gestos, da sagacidade, do intelecto, da sabedoria de vida, seguindo os caminhos do master goreano não existe conflito com as mulheres, os masters respeitam a si mesmos e consequente a isso irradiam respeito as pessoas próximas, a necessidade de se impor só aparece quando o momento é preciso, fora isso vivemos em harmonia e equilíbrio desenvolvendo nossas predisposições genéticas.
Gosto da dominação goreana porque ela não parte do princípio de que dominar tem um destino final a mulher, mas sim os próprios valores, que consequente a isso favorece também as escravas, os goreanos antes de mais nada se dominam.

By: Master Suleyman de Mystara

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Entrevista no grupo de estudos do Mestre André em 05/06/2016

Entrevista com a Kajira Rati (ex Koira)


Desde já agradeço a sua participação ..Muito obrigado


MA: Poderia se apresentar dizendo seu nome , posição no meio Bdsm e em Gor?

Rati Kajira: Eu que agradeço, Master.... sou rati, kajira (escrava goreana), no bdsm sou submissa e masoquista, mas não pratico bdsm mais, sou uma bdsmer não praticante, como costumo dizer rsrs... pertenço ao Master Raduh da cidade de Mystara

MA: Como se deu a descoberta do meio Bdsm e depois Gor?

Rati Kajira: Descobri o BDSM em um chat do site terra, deve ter uns 6 anos já, depois que me aprofundei mais no BDSM, conheci mais pessoas, acabei conhecendo Gor, no começo não quis conhecer melhor, mais depois de um tempo o BDSM não me satisfazia mais, faltava algo, e olhei Gor com outros olhos, ai sim fui conhecer o que era Gor realmente nunca mais sai rsrs

MA: Antes desses acontecimento tinha desejos , de certa forma obscuro por sexo não convencional ?

Rati Kajira: ah isso com certeza, creio que todos que estão nesse meio, estão pq já pensava em coisas diferentes rs, desde pequena (depois de muito tempo fui analisar isso), sempre tive esses pensamentos mais kinky, como bau sempre gostei de sexo mais apimentado, qto mais melhor rsrsrs, e por ai vai e sempre gostei de ter alguém "lider" na relação

MA: Quais os pontos que difere uma escrava goreana de uma escrava bdsmer?

Rati Kajira: a palavra kajira significa escrava, neste ponto somos iguais, a maior diferença é que a kajira segue a filosofia goreana, a liturgia, ritos Gor, acreditamos principalmente na filosofia de papeis naturais, onde o Homem é o Dominante e a mulher submissa, sempre respeitamos quem não segue isso, pq é melhor ser verdadeiro consigo mesmo, do que viver em uma mentira... só não seria gor...... kajirae tem posições, comandos, danças, etc que aprendemos, coisas que estão nos livros do John Norman

MA: Qual a principal mudança que se viu desde sua entrada no Bdsm e por fim em GOR?

Rati Kajira: no bdsm comecei a fazer aquilo que gostava, me senti mais liberta na minha perversão rs, em Gor que realmente mudei, Gor fala muito de honra, respeito, e trouxe isso para todos os dias na vida, vc começa a pensar nas suas atitudes, no que faz ou deixa de fazer, não se é Goreano apenas em 4 paredes, se é goreano na vida, como kajira tbm comecei a me policiar mais, a pensar, respirar e ai ter alguma atitude (ou nenhuma), e isso melhorou meu dia a dia por exemplo no trabalho
MA: Visto que começou como Bdsmers e depois se tornou uma Goreana.
Então acha que foi uma evolução de vc mesma??

Rati Kajira: nesse sentido sim, mas não quer dizer que quem vive apenas no bdsm não é evoluído rs, no meu caso foi uma escolha, foi algo que faltava, e encontrei isso em Gor, foi um amadurecimento muito grande sim.

MA: O que faltou e pq decidiu se tornar kajira? E como lida em relação à família?

Rati Kajira: na época que procurei mais sobre Gor, o BDSM andava conturbado, cheio de brigas e guerrinhas de ego, isso não me alegrava em nada, sou litúrgica, adoro ser, faltava essa liturgia, rituais, o BDSM estava apenas o oba oba, na época tinha Dono, então não foi eu que decidi me tornar kajira, a decisão passava principalmente por ele, que conheceu Gor ao mesmo tempo que eu, e tbm se identificou, então ai sim comecei a estudar Gor, e o que era ser kajira.... venho de uma família digamos tradicional rs, aquelas antigas, onde o Homem é o chefe da casa, então sempre foi tudo muito natural, minha privacidade é minha, meus familiares não tem nada com isso, mas em outros momentos não a nada de diferente, cuido do meu Master, como minha mãe do meu pai... e guardo o resto para a intimidade

MA: Muitas pessoas tenta esconder o seu lado fetichista pelo preconceito da sociedade . Pq quis revelar em uma revista que nem era de bdsm ?

Rati Kajira: Talvez para desmitificar isso, sexualidade nã
o deveria ser um bicho de sete cabeças, fetiche não é pecado, e fetiche mantém sua relação viva, as vezes salva essa relação, a intenção na época era essa, mostrar que um fetichista é alguém normal e feliz pois consegue externar toda (ou quase toda) sua sexualidade

MA: Pode nos dizer como é, funciona uma cidade em Goreana?

Rati Kajira: sim, uma cidade nada mais é que um grupo de pessoas, no caso um grupo de pessoas que acreditam na mesma coisa, elas se reúnem e criam a "cidade", cada cidade tem suas regras e costumas, suas leituras dos livros e como aplicam isso, Mystara não é diferente, a cidade tem u administrador, e os Masters conselheiros digamos assim, as decisões e como tudo será empregado é decisão dos homens, as mulheres podem se permitido opinar, conversar, mas a decisão final é sempre dos Masters, não vivemos em Gor, não somos lunáticos rs, as coisas são adaptadas, da melhor forma possível.

MA: Alguns te conheceram como Koira de Master Murray, poderia nos dizer por que não estão mais juntos? A kajira pode entregar, assim por dizer,¨a Coleira¨?

Rati Kajira: acho que os motivos do porque uma relação acaba cabe apenas aos dois envolvidos, não estava dando mais certo e cada um foi pelo seu caminho, sim, a escravidão no nosso mundo não deve ser algo imposto, tem que ser consensual sim, como disse não estamos nos livros...se as coisas não dão mais certos, se pensamentos são diferentes, pq forçar algo? no meu caso a relação não funcionava mais então não há pq manter algo, e ser infeliz nele

MA: Pode falar sobre o treinamento pra se tornar uma kajira e qual nível esta ?

Rati Kajira: o treinamento difere de cidade pra cidade e de Master para Master, me formei (digamos assim), kajira em uma outra cidade a qual eu pertencia, e em Mystara reaprendi e aprendi muitas outras coisas, sou treinada já, apesar de que uma kajira esta sempre aprendendo, meu Master exige muito, então estou sempre lendo e estudando, mesmo sendo "formada", em um treinamento a kajira aprende as liturgias, os rituais, as posições, comandos, danças, forma de servir o Master (não falo apenas sexualmente), aprende a se portar, pensar e falar como uma kajira.. etc

MA: Poderia nos falar um pouco de como é a postura de uma kajira?

Rati Kajira: a kajira precisa aprender muita coisa e coisas diferentes, não apenas no lado sexual, a kajira deve sempre ser agradável ao Master isso inclue uma boa conversa por exemplo, ou talvez tocar um instrumento, depende do que agrada o Máster, isso é muito bom pro pessoal da kajira... como pessoa ela acaba aprendendo muitas coisas

MA: Sabemos muito pouco dos acontecimentos dentro de uma cidade goreana , poderia falar um pouco mais como eram os encontros ? Os encoleiramentos? A postura dos Masters?

Rati Kajira: Geralmente as cidades são reservadas sim, não é diferente em Mystara, não acho ético falar de um local que não pertenço mais, então vou me focar na cidade atual que estou, nos encontros de Mystara é um dia (ou dias) voltado a Gor, tentamos então ao máximo manter o encontro Goreano, manter ele liturgico, já não temos Gor no nosso dia a dia no mundo bárbaro (baunilha), então qdo temos a oportunidade, queremos usufruir dela o máximo possível, em Mystara não se mistura Gor e BDSM, não temos plays ou práticas, mantemos tudo estritamente a Gor,como todos da cidade tem este mesmo pensamento (separar Gor de bdsm) não é difícil, na verdade é muito fácil

MA: Existe alguma diferença de irmã de coleira entre Gor e BDSM?

Rati Kajira: acho que não, da mesma forma elas partilham as coisas, ou deveriam partilhar, talvez a maior diferença é que em Gor (se o Master quiser, claro), tem uma first girl, que é uma kajira mais experiente que tem a função de passar esse conhecimento, ajudar, treinar as outras, ser "responsável" digamos assim pelas outras novas na casa

MA: Há algum motivo pra serem tão reservados (fechados) ? Por que eles não abre espaço pra outras pessoas saber como é gor?

Rati Kajira: novamente vou falar da visão que Mystara tem, por motivos éticos.... em Mystara assuntos internos são fechados, encontros na sua maioria tbm, exatamente por terem assuntos internos a serem tratados.. no nosso caso não queremos privar ninguém de conhecimento, bem ao contrário, temos um grupo no whats app voltado a ensinamentos, um outro grupo no face voltado a leitura dos livros, em breve um site tbm...sabemos que Gor não é tão acessível por conta de problemas com a língua, já que as informações estão basicamente em inglês, e os livros também,a pesar de já termos um grupo traduzindo alguns livros.. Mystara não mastiga o conhecimento para ninguém, mas da as ferramentas para aprender, o grupo no whats é bem focado, o do livro tbm sempre tendo discussões, partilhando conhecimentos, o estamos preparando materiais, voltados estritamente ao que é ensinado nos livros (já que cada um faz a leitura como quer), nós sempre falamos dos livros, culturas, n~]ao focamos no que é interno da cidade, mas no que John Norman escreveu, pois acreditamos que é a maneira certa de ensinar,estamos abertos com certeza a passar conhecimentos, todos de Mystara, privar pessoas de conhecimento não é interessante, na visão de Mystara não é inteligente também, e acaba criando esses mentiras, miticismos, e coisas completamente errôneas que ouvimos por ai,

MA: Qual a importância da first girl na sua opinião ?

Rati Kajira: acho muito importante, pq querendo ou não tem coisas que so kaira para kajira funcionará.. como um Master ensinará uma posição sem poder dar um exemplo dela, ou movimentos de dança, para quem a kajira nova irá pedir ajuda, qdo quiser fazer algo em especial? uma first girl é além de tudo aquela amiga que ajuda, orienta, puxa a orelha se preciso, mas é alguém que quer o bem das outras

MA: Dentro da filosofia Goreana, existe a Dominação Psicológica?

Rati Kajira: Acho que é a que mais existe, já que não há praticas, a kajira obedece pq ela quer obedecer, o psicológico dela pede isso, e o Master que tem esse domínio, como disse numa pergunta anterior, não só a kajira precisa aprender, mas um Master tbm, os livros dão grandes ferramentas para isso, qto mais os Masters souberem dos livros, creio que mais eles saberão usar a "dominância" deles sem precisar de praticas

MA: Muitos criticam a Filosofia Goreana , por ser Machista, como lidam com esse tipo de preconceito ?

Rati Kajira: esse preconceito nem é o maior, acho que a mistura de Gor e BDSM sim é, e por isso acontece mais preconceitos.. tentamos ensinar, passar as coisas, Gor segue uma filosofia e ponto, se você se identifica com ela ótimo, se não se identifica ótimo tbm, é simples não vou na torcida da gaviões da fiel se eu sou palmeirense e me identifico mais com a mancha verde, não é preconceito com a gaviões, é apenas questão de identificação, o mesmo não acontece com religiões? vc deve ir (ou não ir) naquele que vc se identifica, e não é pq vc se identificou com uma que as outras estão erradas, respeitar e a base... não acredito que Gor seja machista, gor acredita em papeis, meu papel como mulher é diferente do papel de um Master como homem, é só isso, acho que machismo fala muito de supremacia, e Gor não é supremacia masculina, novamente são papeis.

MA:Sabemos que no BDSM existem muita briga de ego, essa briga tb existe em GOR ?

Rati Kajira: acho que todo ser humano tem defeitos, por isso acho que sim pode haver tbm, mas creio que não é tanto qto o bdsm, talvez por conta das cidades serem mais privativas, Mystara tem um bom relacionamento com ao menos três outras cidades Gor, cada uma vive do seu jeito, mas uma respeita a outra, temos amizades... o bom seria se esse ego inflado não existisse em lugar nenhum, mas sempre vai ter aqueles que "se acham" mais que outros.. nós (Mystara) ignoramos e seguimos, sem problemas nenhum

MA: Qualquer pessoa pode frequentar a cidade de Mystara ou selecionam quem deve participar?

Rati Kajira: a cidade é fechada, para entrar e sempre bem analisado e por um periodo de tempo, meu Master sempre diz que não é você que entra em Mystara , mas Mystara que entra em vc rsrs... o grupo de estudos é aberto, qualquer um que tem interesse pode ser adicionado, e ali já é um meio maior de se conhecer as pessoas de Mystara,.. também não é assim né, quero ser de uma cidade e puff entra em uma, não se sabe se os pensamentos serão os mesmos, se acreditam e seguem a filosofia do mesmo modo, acho que se deve sim ter um tempo de conhecimento mutuo, no caso de Masters, os Masters de Mystara que decidem isso, no caso de kajira, elas entram se pertencerem a algum Master da cidade ou entram sobre a proteção da casa de algum Master, no caso das livres (mulheres), é mais ou menos o mesmo, entram se forem protegidas pela casa de algum Master ou se forem mulher de algum Master

MA: Gostaria de saber sobre a pirâmide de gor aonde quem entra por último compartilha a sub com os outros mas não pode usufruir das kajiras que já estão na cidade, comente sobre isso

Rati Kajira: oO, desculpe mais isso não existe, Gor não é uma "orgia" controlada... acho que acaba tendo essa visão pq os encontros são fechados e talvez pela palavra serve, quando dizemos que servimos outro Master, não quer dizer sexualmente, e sim servimos uma bebida, ou comida.. nada mais que isso, esse vai entrar na minha lista de mitos de Gor rs, nunca tinha ouvido essa, que o Master que entrou por ultimo tem que compartilhar sua kajira OO. kajirae não são compartilhadas, nao se deitam com todos os Masters da cidade rs, no máximo o que acontece é uma kajira servir (uma comida ou bebida) para outro Master, ou a kajira da cidade que não pertence a nenhum Master fazer esse trabalho.. o que acontece tbm é uma kajira ajudar outro Master e não só o dela, uma cidade goreana é uma comunidade, onde todos se ajudam.... esse é um dos pensamentos mais errôneos que se tem de Gor, repito Gor não é orgia, Gor não é para sexo fácil, ( na vdd sai mais do bdsm por esta se tornando isso, lógico sem generalizar)

MA: Quais atitudes imprescindíveis de uma kajira?

Rati Kajira: obediência, prontidão, que consiga antecipar os desejos do Master dela sempre que possível, que seja um ser pensante rs, que tenha atitude, digo, que quira aprender e que busque conhecimento,

MA: Existe algo, um erro, que o Master possa expulsar a kajira da cidade ? Ou ser castigada ?
Rati Kajira: sim, vários rs, em Mystara já teve exílio de kajirae digamos assim, mas elas estão lá de volta ^^, agir de má fé, levar o que é assunto interno para fora da cidade, mentir, desrespeitar a cidade, acho que várias coisas, o castigo ou expulsão dependerá do Master responsavel pela menina e/ ou do administrador da cidade geralmente eles conversam entre si, ai rati já não faz ideia como essas conversas são

MA Poderia dizer quais são as funções de cada Master dentro da cidade Mystara?

Rati Kajira: não posso, especificar muito, mas assim, Master Raduh é administrador, fundador da cidade, Master Suleyman e Master Sargentos são os Masters mais velhos, então são meio que conselheiros tbm, Master Sargento cuida do grupo no whats, Master Suleyman do do face, e por ai vai

MA: Desde a sua chegada no meio BDSM e GOR, qual foi a pior situação que viveu e a melhor?

Rati Kajira: pior foi no bdsm qdo começaram envolver minha vida pessoal nas pecuinhas, colocar meu filho na parada.. al´´em de ser de extremo mau gosto, é algo muito baixo,.. o melhor foi qdo ganhei meu nome rati, pq é algo que queria a muito e muito tempo, ter um nome ganhando e que fosse realmente pensado para mim, (koira foi um nome que eu me dei no começo do bdsm)

MA: Estamos chegando ao fim de mais uma entrevista ..como ultima pergunta
Falam - se muito na banalização no Bdsm, acontece o mesmo em GOR ou seria uma cultura mais restrita?

Rati Kajira: acho que é mais restrita, gor é baseada nos livros de John Norman, são 34 livros que te direcionam, então se você focar nas coisas que são dos livros não começar a viajar e inventar demais, porém o BDSM não tem isso, tem até algumas literaturas, mas não há nenhum guia, bdsm não é baseado em nada assim, o que da abertura para cada um fazer o que quiser, inventar o que quiser e ponto

MA Se quiser fazer suas considerações finais

Rati Kajira: obrigada pela entrevista, Master e as pessoas que perguntaram, meu pvt esta sempre aberto para quem quiser, é sempre muito bom poder falar de gor, e desmistificar coisas, quem quiser saber mais pode me procurar sim,. os grupos que falei tbm estão a disposição, meu Master é bem reservado, mas tbm sempre disposto a ajudar, é Goreano há muito tempo, um ótimo conhecedor dos livros, (me sinto burrinha perto do conhecimento dele rsrsrs) no mais acho que é isso


Rati agradeço sua participação e gostaria de convida lá pra num futuro próximo fazer novamente ..Muito agradecido pela sua participação 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
by Mestre André e Kajira Rati

Kajira by Wikipédia

 Kajira by Wikipédia



Kajira
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O termo kajira, plural kajirae (de acordo com seu uso gramatical do latim ) identifica, na ficção literária dos romances de John Norman, as mulheres que vivem em condições de escravidão nas comunidades do planeta Gor . No entanto, existem na realidade (e também na simulação da realidade de sua vida chamado Second Life), alguns relacionamentos conjugais ou comunidade em que as mulheres vão moldar o estilo de vida das kajirae de Gor. De acordo com a ideologia dessas comunidades, a escravidão da mulher é expressão institucionalizada da realidade biológica da relação entre os sexos, que aquí se apresenta no jeito mais absoluto.

A palavra kajira identificar, para a língua fictícia inventada por Norman Gorean, a frase "Eu sou uma escrava", também há uma contraparte masculina, Kajirus, pl.Kajiri, mas este não é o candidato por causa da presença reduzida de escravos do sexo masculino nos ambientes Gorean .



O estilo de vida de uma escrava Goreana, ou uma kajira prevê um quadro bastante rígido baseada principalmente em poucas regras da vida. Estas regras, resumida, são as seguintes:

  1. Cada pessoa livre deve ser considerada um mestre e, assim tem que ser chamado;
  2. A existência de kajira depende da sua capacidade de agradar seu mestre;
  3. Em uma discussão, a última palavra a kajira e é sempre "Sim, senhor";
  4. A kajira não tem direito de exclusividade sobre o seu mestre. O ciúme não é permitido;
  5. A kajira deve perseguir a perfeição, ou pelo menos a excelência;
  6. A kajira usando uma coleira como um sinal de pertença ao seu mestre e dono;
  7. Mesmo na ausência do dono, a kajira deve continuar a se comportar como uma escrava, e nunca deve isolar;
  8. A kajira não pode ter propriedade pessoal. Tudo o que é seu pode ser preso pelo mestre;
  9. O desejo do mestre é a lei para kajira.

Estas regras são, então, acrescentadas, em uma disciplina de kajira, por um treinamento em boa execução de várias posturas , a escrava deve ser capaz de assumir o comando de qualquer pessoa livre, e têm significados diferentes dependendo do contexto em que são tomadas. Estas posturas podem ser realizados em pé, ajoelhada ou sentada, ou deitada no chão. A primeira posição da kajira, a mais utilizada e representada é definida Nadu, e é posição fundamental da escrava de prazer. Para levá-la, a escrava é posicionada em frente ao mestre, agachando-se em suas pernas, tendo o cuidado que elas estestejam bem separadas. A coluna deve ser mantida erecta, com as mãos apoiadas nas coxas, palmas para cima, sinal que ela está se oferecendo a seu senhor. O olhar deve ficar pra baixo.

As kajirae se distinguem em duas categorias, com destaque para o uso de usar uma roupa de seda de diversas cores: escravas de seda branca são a virgem; as vermelhas, são as escravas que já perderam sua virgindade .

Castas letra D






Dyer's Caste:  
(Tintureiro)

Esta é uma casta baixa responsável pela criação de vários corantes, especialmente para o uso em tecidos. os tintureiros são uma subcasta da Weaver's Caste (tecelãos) que é uma subcasta da Rug Maker's Caste (tapeceiros), e o  Rug Maker's Caste é um subcasta da Cloth Maker's Caste (costureiro). Não há cores  dadas nos livros para esta subcasta.

Castas letra C

 Castas letra C



Camp Singers:
(Cantores de acampamentos)

Esta não é uma casta Goreana. É um clã dos Povo Wagon. Todas as pessoas do sexo masculino Wagon devem ser hábil na caça, guerra e pastoreio. Alguns também depois especializam-se em um função adicional e estas funções são agrupadas em clãs.

Caste of Carders:
(Cardadores)

Esta é uma casta baixa. Carders são uma subcasta da  Weaver's Caste (Tecelãos), que é uma subcasta da  Rug Maker's Caste (tapeceiros) e os Rug Maker's Caste é uma subcasta do Cloth Maker's Caste (costureiros),  Eles são responsáveis ​​pela memorização de padrões de tapete. Não há cores dadas nos livros para esta subcasta.

Charcoal Maker's Caste:
(carvoeiros)
Esta é uma casta baixa que fornece um dos dois combustíveis comuns sobre Gor,o carvão. Não há cores  indicadas nos livros para esta casta.

Cloth Worker's Caste:
(Costureiros)

Esta é uma casta baixa que produz e trabalha com produtos de pano.

Cosmetician's Caste:
(Cosmetologista/ esteticistas)

Esta é uma casta baixa que produz e vende cosméticos de vários tipos para Free Woman e escravas. A maioria das Free Woman raramente usam cosméticos, exceto para as corajosas, embora existam algumas cidades, como o Ar, onde as Free Woman normalmente usam cosméticos. Muitos Esteticistas tratam suas clientes Free Woman quase como escravas. Cosméticos para as escravas é muito mais comuns em Gor. Por exemplo, há 111 cores básicas de batom e existem batons com sabores. As unhas dos pés e unhas das mãos das escravas são raramente pintadas. Não há cores castas indicadas nos livros para esta casta.

Craftsmen:
(artesãos)
Há uma referência livro que enumera uma série de artesãos em uma cidade, mas a passagem não especifica se cada um desses artesãos é de uma casta ou um subcasta. Agora, outras passagens deixam claro que alguns desses artesãos fazem parte de uma casta ou subcasta. Por exemplo, os cardadores, tintureiros de pano, tecelões de tapetes, oleiros, ferreiros  são claramente parte de uma casta ou subcasta. Assim, parece provável que os outros artesãos também seriam castas ou subcastas. Estes artesãos incluiria escultores, envernizadores, fabricantes de mesa, cortadores de pedras preciosas, joalheiros, curtidores, fabricantes de chinelos, coureiros e vidraceiros. 

sábado, 4 de junho de 2016

kajira

 kajira



Kore, a beleza virando escultura
 Amor em forma de submissão
                Jeito feminino, sempre com postura
             Impecável,serve com o coração
                         Riqueza de seu Master, bela criatura
                 Amar e servir e sua missão.

Builder's Caste (Construtores)

 Builder's Caste






Das Castas Altas a do Builders é a que menos se tem informações, então rati tentou ao máximo recolher tudo que poderia informar mais sobre esta Casta.

Esta casta inclui arquitetos, engenheiros, desenhistas, pedreiros, carpinteiros, e muitas outras profissões que criam as maravilhas físicas e de engenharia de Gor.

Os Builders de Gor  é uma das cinco altas castas de Gor. Isto significa que eles estão sujeitos ao conhecimento de ambos os saberes segundo e primeiro. Dentro das Castas altas Eles são bastante importantes  Embora não seja tão "importantes" como os Iniciates, na hierarquia de castas mais altas durante o conselho, ficando em terceiro.


Builders não são apenas os construtores de cidades, de tijolos e pedras, eles também foram os inventores do Gor. Algumas de suas invenções incluem, lâmpadas de energia, vidro dos construtores, copos longos (como telescópios), o espelho de dois lados e, em conjunto com os médicos, aguilhão de escravo.

Construtores precisam ter cuidado com as suas invenções, embora, em uma passagem observa-se que um construtor tinha criado uma arma iluminada, que, quando dirigida, poderia explodir em pedaços até uma pedra grande. Este Builder foi exterminado pelos Priest Kings por fazer um dispositivo de guerra.


Construtores, muitas vezes partilham os seus conhecimentos com os de outras Castas altas, em especial médicos, assim auxiliando no desenvolvimento de suas invenções.

Builders constroem o que eles constroem para durar, não só por anos, mas décadas e séculos, Fazendo suas estradas com tal precisão que só desgastam com o tempo e clima. Eles têm muito orgulho em seu comércio e trabalho, mesmo na mais simples das estradas, uma estrada subsidiária, é trabalhada com cuidado com generosidade e amor. As estradas ou ruas que eles constroem e outras tipos de construções, não usam somente ciência exata, mas é agradável aos olhos, usando cores, esmaltes, tintas, blocos ou eem suas formas.

Quando um cilindro é construído a cor da Casta que trabalhou seria exibida sob a forma de uma bandeira. Por exemplo, se o Guerreiro fizesse o trabalho pesado e o Construtor a concepção, desenvolvimento e supervisão  ambas as cores vermelho e amarelo irão arder sobre as paredes do cilindro, por um período de tempo.

Builders foram também notados como sendo administradores (governantes) de determinadas cidades.

A cor dos Builders é amarela. Seu símbolo "primitivo" é o quadrado angular de metal. O Builder usa seu símbolo, colocando-o diante da Home Stone de sua cidade e ora pela prosperidade de sua casta.

Castas letra B

 Castas letra B





Baker's Caste:
(Padeiros)

Esta  casta baixa  é responsável por fazer variados cozidos de Gor, pães e bolos. Suas cores são amarelo e marrom. Os livros não indicam se há subcastas desta casta. Potencialmente, poderia haver subcastas que se especializaram em determinados tipos de assados.
Padeiros usam um  "nó de padeiro."  especial, quando os escravos são enviados para comprar pães, o padeiro amarra um saco em volta do pescoço da menina para impedi-la de roubar. Como um nó especial  amarrado atrás do pescoço da menina, ela não pode vê-lo, mesmo que ela pudesse desatar, ela não sabe como fazer corretamente e, portanto, não poderia escapar.



Bargemen Caste:
(Barqueiros)

Alguns dos barqueiros do rio Cartius alegam  ser de uma casta e esta afirmação é aceita por alguns e rejeitada por outros. Essas pessoas barqueiam  através do rio por uma taxa. Não há cores castas indicadas nos livros para esta casta.



Bleacher's Caste:
(branqueadores)

Esta é uma casta baixa responsável por branqueamento de tecidos. Não há cores castas indicadas nos livros para esta casta.



Bounty Creditor:
(Credores)

Esta posição é identificada como parte da Casta dos Merchant (mercadores), embora não esteja claro se é um subcasta ou simplesmente um tipo de posição. Credores de recompensa vestem branco e dourado, as cores casta de um comerciante. Estes indivíduos compram dívidas de uma pessoa a partir de outros comerciantes, a uma taxa reduzida, e então tentam recolher o valor de face das dívidas dos devedores. Eles são uma forma de cobrador de dívidas, especulando sobre a sua capacidade de arranjar alguém para pagar. Eles são muito perspicazes em seu trabalho.




Bounty Hunter:
(Caçadores de recompensa)

Os livros não indicam se esta é uma casta real ou subcasta. Os caçadores de recompensa caçam homens por uma taxa. Como prova de seu sucesso, levam a cabeça de seu alvo. Bounty Hunters são semelhantes aos mercenários, homens simplesmente contratados que podem ou não ter uma Casta. Alguns podem ter pertencido à Warrior Caste (Guerreiros) e outros podem simplesmente ter encontrado um talento na caça de homem. Não há cores castas indicadas nos livros para estes homens.



Brewer's Caste:
(Cervejeiros)

Esta é uma casta baixa que é responsável pela fabricação de cerveja e de certas bebidas alcoólicas, como paga e hidromel. Não há cores castas indicadas nos livros para esta casta.



Builder's Caste:
(Construtores)

Esta é uma das altas castas de Gor e terceira na linha de importância. Sua cor é o amarelo  e seu símbolo é um quadrado de metal. Esta casta inclui subcastas, como arquitetos, desenhistas, pedreiros e outros. Em geral, eles são os construtores e inventores de Gor. O vidro dos construtores, um telescópio, é uma de suas invenções. Eles também criaram a lâmpada de energia, um tipo especial de lâmpada há mais de um século. Com a ajuda da Physician's Caste (médicos) também desenvolveram o aguilhão de escravo. Em geral, apenas os homens livres são autorizados a construir em Gor. Apenas a cidade de Porto Kar foi construída por escravos. Builder's Caste: também podem verificar a autenticidade do ouro. Embora esta seja uma casta importante, pouco é dito sobre ele nos livros.



Butcher's Caste:
(Açougueiros)


Este não esta especificamente indicada sendo uma casta, embora pareça uma escolha lógica. Esta casta, seria uma casta baixa, responsável pela preparação e corte de carnes variadas para o consumo de Goreanos. Não há cores castas indicadas nos livros para esta casta.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Assassins Caste

 Assassins Caste




A Casta dos assassinos (Assassins Caste), também conhecida como Casta negra (Black Caste), é misteriosa e os livros não explicam muita coisa sobre os seus códigos de conduta, ou  atividades. Ninguém fora da Casta é suposto saber seus códigos secretos embora alguns elementos dos seus códigos são revelados nos livros. Parece provável que Norman propositadamente limitou a quantidade de informações que ele divulgada sobre os assassinos para manter um ar de mistério sobre eles. Realisticamente, tal organização  cuidadosamente esconderia seus segredos. Considere os exemplos da história da Terra dos Assassinos do Oriente Médio, o Ninja do Japão e da Cult Thuggee da Índia. O segredo era imperativo para o seu sucesso. Além disso, rumores fantásticos sobre suas proezas e habilidades foram incentivados a melhorar a sua reputação temível.


Assassinos são a casta mais odiada em Gor embora não seja considerada a mais baixa de Castas. É uma casta inferior, mas o seu lugar exato dentro da hierarquia de castas baixas nunca é dada. Embora odiada, os assassinos também são de grande temor. As pessoas tentam evitar a presença de um assassino, muitas vezes deixando um lugar onde um assassino entra. Eles vão atravessar a rua para evitar passar por um assassino. Alguns vão tão longe que nem mesmo querem tocar a sombra de um assassino. O dinheiro de um Assassino é comumente considerado o "ouro negro" e muitas pessoas não vão aceitar isso. Em vez disso, algumas pessoas vão simplesmente dar os itens ao Assassino de graça.
Após os acontecimentos de Tarnsman de Gor, quando Pa-Kur, um Mestre Assassino de Ar, procurou para reclamar o trono de Ar, violando assim os limites de sua casta, a Assassin Caste teve que se esconder. Eles foram oficialmente proibidos em Ar e caçados. Assassinos começaram a fingir pertencer a outras castas, muitas vezes, a Warrior Caste. Eles haviam perdido todo o respeito que tinham. Mas, depois dos eventos de Assassin of Gor, Assassinos, mais uma vez começaram a aparecer abertamente. Embora ainda odiados eles estão autorizados a se envolver abertamente em seu trabalho.

Nenhuma das culturas bárbaras de Gor são conhecidos por terem assassinos. As pessoas do clan dos Wagons tem torturadores, que usam preto, mas eles não são assassinos. Eles agem principalmente como interrogadores e torturadores. Eles não são contratados para assassinar pessoas. As únicas pessoas que eles matam são prisioneiros. A Assassin Caste também pode ser limitada às cidades do hemisfério norte de Gor. Há uma referência para Assassinos sendo "sleen of the north" (Explorers of Gor, p.241). 
A Assassin Caste é uma das poucas castas onde você deve participar ativamente para se tornar membro. Não é uma casta que se nasce nela. Isto é semelhante a Castes of the Initiates e Players. A Assassin Caste é muito seletiva em sua aceitação de candidatos para a sua formação. Eles procuram determinadas qualidades que provaram ao longo do tempo para conduzir a Assassinos eficazes. Pensa-se que eles procuram pessoas que são rápidas, astutas, fortes e habilidosas. Esses indivíduos também podem possuir um pouco de egoísmo e ganância. Os livros afirmam que os assassinos procuram homens para participar de sua casta. Não há referências de assassinos que indicam que mulheres estão autorizadas a participar da Casta. Embora não há nenhuma proibição explícita indicada nos livros, a evidência é lógica e tende a indicar as mulheres não pertencem a essa casta.
"A formação do assassino é detalhista e cruel. Ele que usa o preto da casta não venceu facilmente." (Beasts of Gor, p.358)

Os detalhes da formação de um Assassino estão envoltas em mistério e alguns assuntos são conhecidos ou suspeitos. Apenas cerca de 10% de todos os formandos, na verdade, tornam-se membros da Casta. Acredita-se que há falhas no treino ou morrem durante o processo de formação ou são mortos, porque eles sabem muitos segredos da Casta. Com base nesses números, os assassinos não são suscetíveis de uma casta muito grande. Os sobreviventes que são  uma comunidade muito unida, uma elite assassina.
Assassinos devem ter lealdade apenas à sua casta. Eles não têm Home Stone como que constituiria uma lealdade potencialmente conflitantes. Um assassino pode hesitar ou não estar dispostos a matar alguém da sua Home Stone. É improvável que eles iriam participar de um Free Companionship. Isso também poderia criar um conflito de lealdade. Assassinos em geral são indivíduos frios e  é improvável para eles formar laços de amor. O assassinato de seu melhor amigo durante o treinamento, obviamente, teria o seu impacto.

Assassinos aprendem muitas habilidades marciais e seu treinamento de combate é semelhante em muitos aspectos para a formação da Warrior Caste. As semelhanças seria nas áreas de combate pessoal. É improvável que os assassinos aprendam muito sobre a travar guerras. Mas eles aprendem habilidades de armas e combate desarmado. Em um combate um a um entre, um assassino e um guerreiro eles estão provavelmente numa situação de igualdade. Pa-Kur, Master Assassino  de Ar, foi considerado um dos melhores espadachins em Gor. Ninguém está surpreso com a capacidade de luta com espadas de Kuurus ou Druso. Assassinos e Guerreiros geralmente não se dão bem uns com os outros. Cada casta se considera superior a outra e eles também se consideram inimigos naturais.
A cor da Casta dos Assassinos é preta e até mesmo os capacetes são pretos. Eles também usam uma bandeira negra como seu símbolo. Assassinos podem ser referidos como "Killers", e este é realmente considerado um título de respeito.
Poucas coisas são conhecidas sobre os Códigos da casta dos Assassinos.A Casta não quer que seus segredos sejam revelados a qualquer um fora da casta.

Castas letra A



Animal Handler's Caste:
(treinadores/cuidadores de animais)

Os livros não declaram que tal uma casta geral existe. As castas específicas existem para alguns animais, mas os livros não apoiam qualquer conexão entre essas castas distintas.




Artisan's Caste:
(artesãos)


Os livros não declaram que esta casta existe. Um artesão é simplesmente um trabalhador qualificado manualmente. Isso se aplica para muitas castas diferentes. O termo "artesão" foi usado nos livros, em um sentido geral, mas nunca em um contexto que iria mostrar que era uma casta real.



Artist's Caste:
(artistas)
 Os livros não declarar que tal uma casta existe. A arte é muito importante para Goreanos. Logicamente, pode haver castas de um artista com várias sub-castas dependendo do meio do artista, tais como pintura ou escultura. Mas, também é verdade que muitos artistas não assinam ou identificam suas obras, porque eles sentem que a arte em si é importante e não o criador. O artista é feliz e grato por que a arte que escolheu para falar por ele. Como o artista muitas vezes escolhe para chamar a atenção sobre a arte e não a si mesmo, então talvez esses homens não iriam escolhe uma casta real. Isso poderia ser contrário a suas crenças sobre a importância da arte e da não importância do artista.



Assassin Caste:
(assassinos)

 Esta é uma casta baixa, mas muito importante. escreverei um post com mais detalhes.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Teste sobre as danças goreanas

Home Stone (Pedra Lar)






A Home Stone tem um significado muito profundo para um Goreano. A própria palavra "Gor" significa Home Stone em todas as línguas do Gor.

Vou tentar dar uma ideia dos princípios básicos de uma Home Stone.

Embora isso será insuficiente na verdade para definir a ideia.  Goreanos veem suas cidades como quase coisas vivas. Eles veem a cidade como uma entidade com uma história, patrimônio, tradição, costumes, práticas, de caráter, intenções e esperanças. Ser "de" uma cidade dá a uma pessoa uma sensação de imortalidade, mesmo sabendo que até uma cidade pode ser destruída.

Este amor a sua cidade é investido na Home  Stone, que em muitos aspectos é a própria alma de uma cidade. A Home Stone é um símbolo importante de soberania e território, ela unifica as pessoas de uma cidade. É mais importante do que os preconceitos de Casta ou outras formas de preconceito. Inspira lealdade intensa, grande o suficiente para que todos morram para protegê-la.


Há um ditado popular Goreano:

One who speaks of Home Stones should stand for matters of honor are involved." (Tarnsman of Gor, p.27)
("Aqueles que falam da Home Stone devem ficar de pé por questões de honra que estão envolvidas.")


Este ditado é levado para um extremo,  um homem pode ser morto se não levantar quando falar da Home Stone.
Não há símbolo na Terra, que tem uma função semelhante a uma Home Stone,  o patriotismo para a nossa bandeira é apenas uma pálida analogia à Home Stone. A queima da bandeira iria horrorizar Goreanos que iriam tratá-lo como uma ofensa capital.


"A Home Stone veio naturalmente a adquirir, com o tempo, um sentido místico, algo parecido com as calorosas doces emoções que os povos nativos da Terra sentem por suas bandeiras.”
Tarnsman of Gor

Goreanos olham torto para a  Terra, porque não tem Home Stone.

"Talvez a diferença mais significativa entre o homem da Terra e o Goreano é que o Goreano tem uma Home Stone, e o homem da Terra não. É difícil deixar claro para um não Goreano o significado da Pedra Lar, o não Goreano nunca teve uma Home Stone, e portanto, não pode compreender o seu significado, a sua realidade. Eu acho que não vou tentar deixar claro qual é o significado da Home Stone para um Goreano. Seria difícil de colocar em palavras; de fato, talvez seja impossível colocar em palavras; Não vou tentar. Eu acho que esta é uma das coisas mais tristes sobre os homens da Terra, que eles não tenha Home Stone."
Slave Girl of Gor 

Entendendo as Castas de Gor, parte III





O sistema de castas é dividido em castas altas e castas baixas. As castas mais altas são consideradas socialmente superiores para as castas baixas. Há apenas cinco altas castas e incluem, em ordem de status e importância:

Initiates,
Scribes,
Builders,
Physicians
Warriors

 As castas baixas incluem todas as outras castas estabelecidas. Elas são classificados em ordem de importância, bem embora esta hierarquia não está claramente definida nos livros. Nós sabemos que a Peasant Caste é a casta mais baixa no sistema. Algumas dessas castas, altas e baixas, também contêm uma série de subcastas. As linhas entre casta e subcasta às vezes é vaga e a subcasta pode ser considerada uma casta separada embora legalmente não é. Cada casta tem suas cores próprias  e algumas subcastas também têm suas próprias cores. Estas cores são freqüentemente usadas publicamente porque as pessoas têm orgulho de sua casta. Uma pessoa pode possuir documentos que certifiquem sua de casta o que pode ser benéfico se a pessoa está buscando benefícios da casta.

Os livros listam uma série de castas e subcastas embora às vezes eles dão poucos detalhes sobre elas. Os livros também mencionam um número de ocupações, mas não conseguem explicar se são reais, Castas, subcastas ou posições apenas. Nem toda ocupação em Gor é uma casta real ou subcasta. Algumas são simplesmente uma posição intitulada que pouco tem a ver com a casta real. Por exemplo, uma pessoa de qualquer casta (embora provavelmente somente uma de casta alta) pode ser um Embaixador. Embaixador não é uma casta ou subcasta, é simplesmente um título em um escritório. Algumas profissões que são mencionados serão, logicamente, uma casta ou subcasta. Os livros também não fornecem muitas informações, então há muitas especulações a respeito.


Cores de castas:

 Existem inúmeros sites que  atribuem cores de casta para certas castas que estão claramente erradas e não têm apoio nos livros. Mas, como esses sites estão no ar a um longo tempo, elas são aceitas como fato.